sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Carissimos colegas da Voz do Litoral.

Precisamos de vocês para anunciar o desaparecimento do nosso Smigow, que por um acaso da vida é um cão da raça puig, mas, ele não tem culpa disto e nem nós. A nossa relação é de amor. Nós o ganhamos da vida; de uma pessoa muito especial que partiu da pior para uma bem melhor... Bom daqui a pouco isto vira mais uma das minhas histórias.. . Mas é a mais pura realidade...
Por favor, anunciem o desaparecimento dele.
Ele fugiu com a sua companheira Loba e foram ao Aeroparque. A Loba já foi encontrada. Mas o pequeno Smigow, o companheirão da gente e da Loba ainda não voltou. Alguém se encantou...
Apelamos ao sentimento deste alguém que, esperamos, também ame os animais e saiba o quanto eles representam de vida, amor, afeto e carinho para quem está perto deles. Jamais poderíamos pagar um resgate, ou uma alta recompensa por isso gostaríamos que o gesto da entrega seja movido por compreensão, solidariedade e, até humanidade. Meu marido, o Edmundo e a Loba estão inconsoláveis. Está noite a Loba foi nos procurar no quarto, três vezes, choramingando. Coisa que nunca faz. Parece ficção de conto infantil, mas não é. É a vida como ela é.
.....................................................................................Antes que voltássemos da televisão para casa, A Voz do Litoral, anunciou o desaparecimento da criatura, cujo teor do apelo está aí em cima. O Edmundo queria colocar que tinha criança doente. Está desculpa está esfarrapada, mas é assim que nós sentíamos. Resolvi escrever que todos nós estávamos enlutados. Cheios de esperança, mas temerários por Smigow ser de uma raça cara e poderia vir a ser vítima da cobiça. Olhamos para a nossa vira-latas, a hiperativa Bioncê e pensamos que no caso do desaparecimento dela teríamos mais chance de tê-la de volta. Bobagem, o sofrimento é a mesmo. Estávamos, por fim, felizes porque a Loba e Bioncê estavam conosco, visivelmente tristes e intrigadas, mas a família estava quase completa. Unida naquela falta. Pressentíamos que alguém bom o havia levado e o final, mais uma vez, seria feliz. Foi.
Chegamos em casa e o telefone já estava tocando. Meu filho Lucas começou a falar sobre o desaparecimento. Era Lizandra dizendo que estava com Smigow... O tempo parou. A alegria de uma notícia desta não tem preço. Só quem passou por ela sabe...
O conto de fadas, mais uma vez, vira realidade, apenas porque pessoas do bem – ainda – existem. Acreditam em princípios para valer e fazem a sua parte na estrada da vida. Lizandra mora numa rua bucólica, perto do Campo do Itiberê. A casa caprichosamente pintada de rosa vai logo anunciando que é ali...
Uma mulher, quase menina, vai me atender no portão seguida de dois, três cães... Cadê Smigow? Depois daquele primeiro encontro emocionado...o Smigow bota a cara pela porta da cozinha cheio de intimidade e confiança. Abusadinho. Já estava abancado e com a cara mais blasé do mundo não sabia exatamente o quê acontecia. Luiz Fernando, o filho da Lizandra havia levado Smigow para dormir com ele. A mãe já havia dado banho, alimentado e tirado fotos do hóspede e estava se mobilizando para avisar que ele estava por ali. A emoção é dos dois lados. Ela disse que faria o papel dela e preparou o filho para a devolução, porque sabia o quanto dói perder um animal.
Mais um happy end para os fujões da minha vida que estão me tornando especializada em resgates emocionantes. Uma vez fui buscar a Russa, uma Husky , na Ilha das Peças, que uma menina avisou porque viu o meu pedido no site Sempalavras...Imaginem a estória. O motorista de taxi que aceitou trazer a Russa da Rua da Praia,é meu amigo por conta disto.
.....................................................................................A nossa gratidão à Lizandra e seu filho Luiz Fernando e ao pessoal da Tv. Serra do Mar que estão trazendo para as famílias parnanguaras alegrias como está. Em quinze minutos recebemos quatro telefonemas falando do cachorrinho que foi visto no Aeroparque. É impressionante a rapidez na resposta da Voz do Litoral. Parabéns, principalmente para a comunidade que agora, sabe que a esperança não está perdida quando algum destes agregados sumirem e podem contar com a eficiência do serviço que a televisão presta.















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